quarta-feira, 25 de julho de 2012

Aconteceu em Brasilia

Planalto central. A paisagem mais verde do que me lembrava. Cidade ampla. Brasilia dando um show de arquitetura. Espetaculo de curvas e movimento, tracos precisos e visionarios. Obra prima do Niemeyer. E, depois de um susto absurdo, consegui respirar fundo e olhar a cidade. Porque a vida tem destas coisas. Ela se apresenta de diversas formas. Com dor e amor. Com a feiura e a beleza. Com a paz e a aflicao. Com a fe e a descrenca. Seja como for, voltei para esta terra depois de 30 anos, numa corrida insana. Vim porque precisei. Nao escolhi estar aqui. Mas depois que tudo passou e se resolveu, gostei de estar aqui. Consegui ver o que a vida, mais uma vez me ofereceu. Em forma de possibilidades, mil possibilidades... O ceu azul, bem claro. O clima seco. As pessoas com multiplo sotaques, religiosas, e atenciosas. Recebi carinho de desconhecidos. Recebi abracos e afeto de pessoas que talvez nunca mais volte a encontrar. E nem sei o que senti. Nem sei como descrever o que senti. Uma sensacao de acarinhamento, de amor, acolhimento... Tudo isto na paisagem do planalto central, emoldurada com a arte do mestre da arquitetura... E o susto se transformou em um longo suspiro de contentamento. Um suspiro de vida! E voltarei para a minha terra com uma bagagem mais leve. Vou levar na alma um encantamento com a humanidade. Um encantamento com este pedaco de terra brasileira tao linge da minha e tao dentro de mim, a partir de agora... Muito obrigada, Brasilia! Muito obrigada! E peco desculpas a voces pela falta de acentos... Mas esta maquininha que digito e desprovida de cedilha, acentos, til e tudo mais... Leiam com a alma, mais do que com a razao...

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