quarta-feira, 20 de julho de 2011

Anigos, amores e conhecidos...

Hoje foi comemorado o Dia do Amigo. Recebi abraços, algumas mensagens e ligações. Fui abraçada e acarinhada pelas minhas filhas/amigas mais do que especiais. Recebi o carinho da minha mãe/amiga. Lembrei dos amigos e tive momentos nostálgicos numa conversa virtual. Lembrei de amigos da infância que estão perdidos por aí. Ou melhor, eu os perdi de alguma maneira. Espero que eles todos estejam muito bem. São tantos... Colegas da pré escola que tenho guardados nos álbuns de fotografias e nem lembro dos nomes. Colegas do Sévigné - escola que me traz boas e péssimas lembranças. Foram meus primeiros amigos além da família e vizinhança.  Depois as outras escolas. Os amigos de Santa Rosa. Os amigos da rua, do clube, da praia... Onde estarão? Tenho fotos, alguns bilhetes e inúmeras recordações. As músicas, as piadas, as gírias... Os amigos passam por nós e nos ensinam a amar além da família. Pessoas estranhas que chegam de mansinho e se transformam em cúmplices, confidentes e almas gêmeas. Aqueles amigos em que nos abraçamos inúmeras vezes e choramos de soluçar. Aquele choro adolescente e confuso que só aquele amigo, que estava ali, naquele momento para entender. Aqueles amigos com quem rimos até chorar. Aquele riso desmedido, sem compustura que nos faz deitar e rolar de rir. Depois de um tempo até esquecemos como é bom rir deste jeito descontrolado e infantil. Por que será que perdemos o contato com estas pessoas tão queridas? Por que será que deixamos estes pedacinhos nossos nos ventos das horas passadas? Aquele sopro de tempo que passa pela gente e vai deixando a marca das rugas, dos cabelos brancos e as lembranças cravadas no corpo e na alma. Aqueles amigos que amamos e esquecemos pelo caminho. Muito mais pelas mudanças que a vida nos impõem do que por vontade própria. Os amigos do trabalho. Aqueles que começam como colegas e vão acrescentando mais sentido as nossas vidas.  Então, no dia convencionado como o Dia do Amigo, envio a todos estes amigos que amei e hoje não sei por onde andam, meu sincero carinho e gratidão. E, a todos aqueles que seguem comigo, nas horas de alegria, tristeza e intensa cumplicidade, o reforço do meu amor, carinho e imensa alegria por saber que estamos por aqui, reforçando diariamente o significado da expressão AMIZADE!

terça-feira, 19 de julho de 2011

Ainda sobre Futebol...

Sou colorada. Desde pequena ia ao estádio com meu pai. Tive o uniforme, bandeira e saí pelas ruas comemorando os títulos que meu time conquistava. Mas entendia de futebol? Não! Nem sabia o que era linha de impedimento, prorrogação, regras dos cartões amarelos e vermelhos, substituições e coisas e tal. Só que a maternidade me trouxe uma guriazinha maravilhosa e louca por futebol. Jogava super bem e entre todos os esportes que praticava, desde ginástica rítmica, atletismo, natação ou vôlei, de longe o futebol era o favorito. Não só jogava como assistia e entendia tudo. E, enquanto ela assistia os jogos do campeonato espanhol e eu fazia companhia, ia aprendendo a gostar de estar ali. Hoje, milagrosamente entendo algumas coisas. Sei da regras e assisto aos jogos por puro prazer. Finalmente gosto de futebol. Não é só mais a torcida pelo meu time, mas o puro prazer de assitir uma bela partida, leal e bem jogada. Adoro vôlei e sou uma fiel torcedora mas o futebol... Tem alguma coisa de apaixonante. Fiquei emocionada, recentemente, com os jogos do Barcelona. Futebol impactante e bonito. Ali eu não era uma torcedora e sim admiradora do bom futebol. O clássico jogo da final da UEFA, não lembro o ano, mas era Milan e Liverpool. O Milan ganhava de 3 a Zero. No segundo tempo, em 15 minutos, o Liverpool empatou e acabou ganhando nos pênaltis. Lembro de me sentir tão empolgada que parecia torcer por aquele time distante desde sempre. Coisas de quem acaba se apaixonando por este esporte fascinante...

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Meu Time!

Viver em sociedade é, entre tantas coisas, fazer parte de grupos. Primeiro a família e depois amigos, vizinhos, escola, clube, time... Nasci sem time e cresci entre duas opções: Inter ou Grêmio. Quando criança o que nos faz escolher, com certeza, é a influência. No meu caso foi o meu pai, minha avó, alguns primos e muitos amigos. Meu pai é Colorado fanático. Me levava ao estádio com bandeira e tudo mais. Hoje agradeço. Adoro ser colorada e me sinto identificada com meu time e com este grupo de pessoas que, como eu, torcem para o Internacional. E aqui está uma coisa muito engraçada porque, apesar de toda racionalidade, torcer para um time se transforma em coisa passional. Difícil de explicar. Fico nervosa quando meu time joga. Não consigo assisitr cobranças de pênaltis e nem jogos de finais. A final do Mundial eu não cheguei nem perto da televisão. Depois do resultado fiquei em estado extremo de euforia. Caso para estudo... Casei com um colorado, minhas filhas são coloradas e torcemos sempre juntos. Comemoramos abraçados e temos, no mesmo time, mais uma coisa que nos une. Ficamos tristes com as derrotas e nos consolamos. A minha filha mais nova é sempre quem sofre mais quando o time perde ou joga mal. Então, nos unimos em volta dela para o abraço, o consolo e o retorno a razão... Pelo menos no discurso. Porque a bola começa a rolar e este processo todo de torcida, sofrimento e euforia volta com força total, com toda a irracionalidade das coisas passionais. Hoje, especialmente, fiquei revoltada, irritada e saltitando de braba pela casa, com a demissão do técnico do meu time. Paulo Roberto Falcão, jogador fantástico e ídolo do clube entrou, treinou e saiu sem ter tempo de fazer o que havia se proposto. Mandei email, telefonei, postei mensagnes e declarei meu descontentamento com a diretoria do meu clube. O que adiantou? Não sei. Aquele momento de descompasso e destempero precisava ser posto para fora. E foi. Como na comemoração do gol, o grito de euforia dá vazão a alegria,  o descontentamento precisa de voz, no lamento de quem é apaixonado e torce por um time. Usei os meios que dispunha e, depois da coisa passada, percebi mais uma vez, a insanidade momentânea que o futebol exerce sobre mim. Racionalidade de lado e mais uma vez reforço por aqui o meu descontentamento com o presidente do Internacional e a minha tristeza com a saída do Falcão... Quem torce para um time, seja o time que for, talvez entenda bem o que eu estou escrevendo e sentindo... E, sei que muitos colorados estão se sentindo como eu, neste exato momento.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Amigos!

Amigo é coisa para se guardar do lado esquerdo do peito...
Existem músicas e versos sobre a amizade. Filmes e livros que contam lindas histórias sobre amizade. E existem os amigos queridos de carne e osso que estão sempre dentro da gente. Literalmente. Carregamos os amigos no suor, no sangue, na pele, na alma... Estão dentro de nós nas lembranças e em todas as coisas que nos compõem. Somos uma composição de nossas coisas e pedaços que os amigos nos acrescentam. Tenho bons amigos. Amigos colegas, amigos vizinhos, amigos irmãos... Amigos que amo profundamente. Neste momento a vida trouxe para perto de mim uma grande amiga. Moramos longe uma da outra, mas estamos sempre próximas. Tivemos momentos de alegria e de tristezas que, sabiamente compartilhamos. Crescemos juntas e separadas. Cada uma no seu canto, com a sua vida, mas sempre próximas na alma e no amor. Aquele amor fraterno e especial que só os bons amigos conhecem profundamente. A vida teve para me oferecer, hoje, um dia especial com a minha amiga do peito. Compartilhamos gargalhadas, histórias tristes e outras muito alegres. Renovamos a amizade com o peso do afeto e cumplicidade. Amigo é coisa para se perpetuar no lado esquerdo do peito.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Assistindo televisão...

Não sou grande fã da televisão. Assisto alguns programas mas, posso ficar muito tempo sem sequer ligar o tal aparelho. Não é implicância nem tentativa de fazer gênero... Só um hábito que nunca foi meu. Sempre escolho a música, os livros ou outras formas de entretenimento... Gosto de jogar cartas e jogar conversa fora. Adoro tomar chimarrão e ouvir os sons da rua. Enfim, a televisão fica lá no finalzinho da lista de prioridades. As pessoas estranham. Não entendem o que eu posso fazer além de assistir tv. Mas existe vida além da telinha. Existem milhares de coisas possíveis ao longo do dia... Só que os dias de frio, invariavelmente, te levam até a televisão. Um bom filme longe das salas de cinema e no sofá, com o cobertor cobrindo o corpo e todos os mimos de guloseimas ao redor. Me rendo aos canais que exibem programinhas de decoração, documentários e programas de culinária. De repente estou rindo sozinha em frente ao falado aparelho... Coisa solitária rir sozinha. Mas, faz parte. E, neste momento estou aqui, com o note no colo, tv ligada no GNT, revistinha Modo de Vida do meu lado e uma taça de chá fumegando... Assistindo televisão e sendo feliz!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Por aqui...

Estou por aqui. Fazendo coisas, pensando em coisas e precisando estar... Por aqui. Fui, voltei e estou por aqui. Estar aqui é vivenciar o silêncio dos dias frios, se encantar com o colorido do pôr do sol, ouvir os latidos dos cães e sentir o cheiro de casa. Aquele cheirinho que só as próprias coisas possuem. As gavetas, os armários, as coisas da casa... O cheiro do lugar. Lugar que estou porque estou aqui. Literalmente! Renovei o sotaque, reencontrei as pessoas, me familiarizei com as novas rotinas e me senti aconchegada, nas coisas daqui... Aconchegada nas minhas coisas. Nos afagos que recebo. No aconchego entre os livros, as fotos, as lembranças do ir e vir. Estar em seu lugar é reforçar de várias maneiras a própria existência. Por isto, estou por aqui, existindo e tentando compreender a existência!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Fazendo bafinho em casa...

Quando os dias de frio chegam ao ponto de fazer bafinho dentro de casa é porque a coisa está, no mínimo esquisita. Gosto de frio. Gosto de brincar com a boca e soprar o ar para sentir o gelinho da noite... Aliás, gosto de todas as estações. Só não gosto de dias gelados com chuva. Aí a coisa fica complicada. Sair é uma dificuldade. Existem milhares de coisas perfeitas para serem feitas dentro de casa. O chimarrão, o edredon, o pelego aquecendo as costas, os gatos nos pés em conchinha, a boa música e o bom livro. O barulho da chuva e o bafinho saindo da boca. Porque a preguiça de sair do lugar e fazer qualquer coisa que exija o mínimo de esforço é absolutamente vencedora sobre o inútil esforço de fazer algo. Estou aqui, aquecida da maneira que posso, digitando lentamente e me sentindo acarinhada pelos gatos que estão comigo. Nos aquecemos mutuamente numa linda declaração de amor.