segunda-feira, 27 de junho de 2011

O que fazer nos dias de frio...

O que fazer nos dias de frio? Sair da cama preguiçosamente e tomar um banho quente. Escolher bem rápido a roupa e vesti-la em um salto. Depois o chá bem quente reconfortando o corpo com frio. Sair? Trabalhar? Estar de folga? Quando é possível escolher e, se esta escolha fôr a folga... Pegar um bom livro e sentar no pelego estendido na poltrona. Ler, pensar, aquecer a alma. A janela mostra um dia de sol e um ar gelado passa pelas frestas. Vento sacudindo todas as folhas. Nuvens voando com pressa pelo céu. Sair? É preciso? Então, olhando pelas ruas as pessoas encolhidas pelas calçadas e o vento ensinado passos de ballet aos cabelos, o frio vai trazendo graça ao dia. Um prato quente de comida. Um chá esquentando as mãos antes de ser bebido. E o dia se arrasntando com a mesma preguiça que vou sentindo. Fico desejando a cama. O edredon esquentando o corpo e o sono tomando conta de mim. Mas, passar por aqui e deixar algumas palavras, acaba sendo mais importante do que a cama e as cobertas que pousam nela. Vou esquentando o coração relembrando o que este lindo dia de inverno me proporcionou...

sábado, 25 de junho de 2011

Saudade!

Não consigo evitar, sempre que se aproxima a data de aniversário das minhas filhas bate uma nostalgia absurda. Fico lembrando cada momento, as pequenas coisas que aconteceram até o momento especial do nascimento. Aquele instante mágico que a gente pega aquele serzinho maravilhoso no colo e ama de uma maneira indescritível. Depois o tempo que ficamos olhando cada pedacinho. Os dedinhos, os pés, os olhos, a boca e cada detalhe que desenha o rosto. Aquele cheirinho da hora do nascimento e todos os sons que o acompanham... Dá uma saudade daquele instante em que descobrimos que é possível amar intensamente outra pessoa, de maneira incondicional e imensa. Descobrimos a alegria no coração. E sinto saudade de cada momento do nascimento aos dias atuais. Primeira vez que engatinharam, andaram, falaram ou comeram sozinhas. Primeiro dente, primeira gargalhada... E elas cresceram lindas, perfeitas, maravilhosas e me enchem de orgulho e alegria todos os dias da minha vida. Amanhã a Luiza estará completando 19 anos. A Laura completará em outubro, 23 anos. Elas cresceram mas ainda abraço, aperto, faço cócegas e canto músicas para despertá-las de manhã. Elas sempre serão as minhas pequeninhas que me encantaram na hora perfeita em que saíram de dentro de mim. Elas são o motivo maior para que eu saia da cama e viva intensamente todos os dias. A saudade que sinto é uma mistura de amor e nostalgia feliz, recordando e vivenciando de outras maneiras a essência da maternidade.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Jardim!

Passei a maior parte da minha vida dentro de apartamentos. Só era verdadeiramente livre, em pátios espaçosos, quando visitava as minhas avós. Uma morava na mesma cidade, era mãe do meu pai e se chamava Almery. Brincava com meus primos em seus extensos pátios. A outra morava no interior do Estado, era mãe da minha mãe e se chamava Corina, como eu. Tínhamos muitas coisas em comum além do nome. Ela era a minha pessoa especial. Me conhecia mais do que eu mesma. Vivia em uma cidade pequena e cheia de charme chamada Jaguari. Eu visitava a minha vó com muita frequencia. Passei as férias da minha infância tomando banho de rio e passeando pela pequena cidade cheia de rostos afetuosos e jardins floridos. Andava de trem e só isto já era pura magia - viagem de trem para a casa da minha avó. Amava a casa e o jardim da minha avó. Havia flores variadas de diferentes e maravilhosos aromas. Brincava por ali em território livre. Era princesa, guerreira, dona de casa e tantas outras personagens que encarnava entre aquelas flores. E, ao longo da minha vida, venho carregando memórias perfumadas e encantadas daquele jardim imenso que, na verdade, só muito tempo depois fui descobrir que não era tão imenso assim. Era um espaço na lateral da casa que era de estilo colonial português. E as flores ficavam muito próximas do quarto principal onde eu dormia, no verão, embalada pelas histórias que me ninavam, vento e perfume. Esta lembrança é muito nítida até hoje. Posso ouvir o silêncio da noite de céu estrelado de Jaguari. Sinto uma saudade imensa da minha avó. Hoje, depois de muitos anos e diferentes moradas, vivo em uma casa que possui um maravilhoso jardim. Tenho construído ele, aos poucos e com muita paciência. Compro as minhas flores na Garten Meyer, aqui pertinho de casa e, em uma das minhas muitas visitas por  lá, ouvi a maravilhosa frase: "criar um jardim é um exercício de paciência e amor." É verdade! Aqui já existia um pé de extremosa que estava muito caidinho. Tinha fungos e galhos muito fraquinhos. Limpamos, cuidamos e ela está linda e maravilhosa. Dá flores no verão e fico varrendo o pátio cheia de alegria, juntando as pequenas flores rosadas. Plantei um pé de limão, pitanga e a minha favorita a Acácia Mimosa. Era a árvore que a minha avó mais gostava. Chamo a Acácia de Cora e, neste exato momento ela está repleta de flores amarelas e extremamente cheirosas. A árvore tem o apelido da minha avó e é um pedacinho da minha infância plantada no meu pátio. É um pedacinho da minha avó, uma maneira de fazê-la presente para sempre. Tenho jasmim, buganvile, gerânio, onze horas e folhagens variadas. Mas é a Cora, de forma majestosa, que faz do meu jardim um lugar especial e atemporal. Hoje, a vida me ofereceu o corte de grama, a limpeza das plantas e a alegria infinita de criar um espaço lindo e cheio de magia. A magia de voltar a ser pequena, de lembrar das coisas que valem a pena e carregar o amor de forma tão intensa que meu corpo fica repleto de borboletas internas em vôo constante, enquanto lembro o que me faz feliz.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Cheguei!

Cheguei!

            (Corina Dick Guerim)

Abri a porta.
Entrei.
Andei.
Encontrei.

Abri a alma.
Olhei.
Senti.
Reencontrei.

Eu. Ali. Esperando.
Cheguei.
Me abracei.
Matei a saudade!

terça-feira, 21 de junho de 2011

Eu!

Eu! 
                 (Corina Dick Guerim)

Eu!
Estou aqui.
Parada.
Imóvel.
Me perdi.

Eu!
Saí de mim.
Corri. Andei lentamente.
No espelho havia uma borboleta.
Eu, casulo!

Que Pessoas?

"As pessoas passam por mim 
  De uma maneira estranha.
  De uma maneira finita.
  Cada uma carregando
  O peso da sua história.
  Sendo ignorada por mim.
  E, me ignorando!"

                                   (Corina Dick Guerim)

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Minha gata!

Tenho uma gata muito especial. Em um determinado dia, quando pegava meu gato na petshop, descobri uma gatinha esquisita que estava sendo doada. Eu não queria mais nenhum bicho, mas a gata colocou as patas para cima e me conquistou. Foi amor a primeira vista. Ela não é bonita. Tem a cabeça pequena e o corpo desajeitado. Mas é de uma doçura indescritível. Já comeu as teclas do computador. Já rasgou a minha cortina, arranhou os estofados e quebrou algumas coisas. Sem contar nos ataques aos passarinhos, que me enlouquecem. Ela é puro instinto. E, apesar de ser encapetada é encantadora. Protege a casa e as pessoas que vivem nela. Está sempre alerta e parece agradecida por estar aqui e ter sido escolhida por mim. Parece loucura? Talvez só quem conheça gatos possa entender o que quero dizer. Ela é especial, sem dúvida. Hoje aconteceu uma coisa muito interessante. Resolvi dar um banho nela porque ela fica muito estressada na Pet. Ela ficou desesperada. Miou e o coraçãozinho estava super acelerado. Odiou a experiência e, em nenhum momento me atacou. Reclamou, miou, tentou fugir, demonstrou todo seu descontentamento mas  nunca se voltou contra mim. Não me arranhou ... Aguentou bravamente a experiência e depois voltou a se aproximar de mim. Ela confia. Mesmo sendo colocada em uma experiência nova e desconfortável, ela confia. Deita desprotegida com a certeza de que ninguém fará mal algum a ela. É uma confiança tão linda que enternece. Fiquei emocionada com ela. E senti um carinho terno e calmo que pontuou o meu dia. 

sábado, 18 de junho de 2011

Arrumar as gavetas...

Arrumar as gavetas pode servir de metáfora para uma porção de coisas. Quando precisamos revisar coisas, arrumar as bagunças interiores e, eventualmente, arrumar as gavetas de forma literal. As minhas gavetas são muito importantes. Nelas vou guardando as notas de compras, reportagens que acho que precisarei um dia, coisas que estão fora do lugar e próximas das gavetas, um pouquinho de mim e, eventualmente, as coisas que precisam ficar dentro delas. E, num determinado dia preciso abri-las e organizá-las. Sinto um certo prazer enquanto vou relendo o que está por ali. Separo as notas, amasso e coloco no lixo. Coloco fora as reportagens e vou guardando aquilo que precisa ser recolocado em seus lugares e não nas gavetas. E este processo é uma organização interior. Vou refazendo meus passos em relação às tralhas que teimo em guardar. Por que guardei? De quem ganhei aquelas coisas? Por que aquelas reportagens me interessaram tanto e agora nem sei porque li aquilo? Bobagens... Coisas passageiras. Coisas esquecidas. E vou arrumando as gavetas ao longo da minha vida. E sentindo necessidade de novas gavetas e novas tralhas. E... Tantos acúmulos que me dão uma segurança, uma sensação de existência. Breves devaneios eventuais.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Terminando...

Os dias estão passando vagarosamente. O céu azul está dando um ar bucólico para os dias frios. As flores dos plátanos seguem caindo e, entre passos aqui e ali vou observando o que a vida tem para me mostrar... Terminando projetos que me comprometi por aqui. O patchwork que comecei e, deixei descansando por uns dias enquanto viajava, está acabado. Terminei os últimos pontos a poucos minutos. E fiquei tão feliz com o que produzi... Achei lindo! Fiquei com o coração aos pulos. E, depois de longos dias de silêncio estou de volta. Dividindo com vocês as pequenas alegrias do meu dia. Na verdade, desde que voltei para casa tenho me ocupado com muitas coisas. Desde o jardim até os pequenos afazeres do dia. Tenho tido menos tempo para a leitura, mas não dispenso um bom livro, mesmo que seja por poucos minutos, para embalar meu sono. Tenho me dedicado à família para amenizar a saudade. E, principalmente, sigo observando e vivendo com calma o que a vida tem para me oferecer. 

terça-feira, 7 de junho de 2011

Chegar em casa...

Como é bom chegar em casa. Dá um ânimo novo. Uma calmaria no corpo e na alma. Voei pela cidade do Rio de Janeiro em um espetacular cenário de sol e céu azul. Durante o vôo estive dentro de uma densa nuvem branca e a chegada foi turbulenta. Chuva, céu escuro e ventos... Mas estava em casa. Minhas filhas me esperavam no aeroporto e aqueles sorrisos e abraços foram o ponto alto do dia. Conversamos durante o trajeto e fiquei sabendo as coisas dos dias em que não estive por aqui. Risadas. Afeto em forma de histórias. E a chegada? Minha casa estava de portas escancaradas e tudo era tão lindo que parecia que o sol brilhava só por aqui. Em cima da minha saudade...

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Os Poemas!

Colocar aqui um pouquinho de quem sabe escrever...

Os Poemas!
(Mário Quintana)

Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam vôo
como de um alçapão.
Eles não tem pouso nem porto
alimentam-se um instante em cada par de mãos
e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhado espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti...


Está chegando a hora...

Está chegando a hora de voltar para casa. Deixar por aqui os dias de folga e longas caminhadas. Deixar por aqui o sotaque diferente do meu. Deixar a paisagem que não cansa os olhos. O mar... As montanhas... As pessoas e suas manifestações de afeto. Vou para o frio. Para a minha linda terra onde tenho as raízes fincadas. Ainda vou ter tempo de ver as folhas pelo chão. Vou caminhar pela orla do Guaíba e me recompor nas águas doces. Vou sentir o vento gelado no rosto. Vou aquecer a minha alma nas minhas paisagens. Viajar e voltar. Aprender e contar. Viver com mais intensidade em terras diferentes. Sentir saudade do que se ama. Valorizar mais cada minutinho da vida. A vida me ofereceu dias no Rio de Janeiro. Dias de reencontro. Um bom momento para matar a saudade do que ficou para trás. Dias de calor, chuva e bons ventos. Dias de boas caminhadas de mãos dadas. Reencontro com a Pedra do Arpoador. Estive por aqui, colando mais pedaços naquilo que nos faz, nos compõem em cada dia que vivemos. Volto para minha casa com a certeza de que o maior compromisso que temos é com a felicidade. SEMPRE!

domingo, 5 de junho de 2011

Meditar...

Meditar... Parar um pouco e prestar atenção na própria respiração. Deixar o sol tocar o rosto. Sentir o calor aquecendo a alma. Prestar atenção no batimento do próprio coração... Tenho feito isto. Principalmente quando alguma coisa me assombra. Paro e penso nas coisas maravilhosas que existem e concentro meu pensamento no próprio corpo até a sensação de paz voltar a fazer parte de mim. Exercício fácil, quando percebemos que podemos ser diferentes. Hoje, dia do Meio Ambiente, este exercício teve uma outra função. A função de me conectar com a natureza. Mesmo aqui, dentro de casa, com o sol invadindo o quarto e a respiração mais branda se conectando com o que existe lá fora. Eu faço parte deste planeta. Estou conectada com as árvores, com as águas doces e salgadas, com todos os seres vivos... Estou conectada com aquilo que floresce e com aquilo que se deteriora. Estou convencida que posso mudar um pouco este quadro devastador de descuido com a natureza e com as pessoas. A minha meditação de hoje foi um encontro com o que está vivo. E com o que precisa permanecer vivo para que continuemos existindo como espécie. 

sábado, 4 de junho de 2011

Coisas do Rio...

E as sirenes tocaram. O trânsito ficou caótico. A cidade estava nervosa. Uma manifestação dos bombeiros da cidade do Rio de Janeiro acabou em invasão do quartel central e ocupação do Bope... Justificou o nervosismo da cidade. E eu justifiquei a escolha de ficar em casa. É mais ou menos assim: quando a coisa fica esquisita a gente se recolhe. É lastimável que este tipo de coisa aconteça. Lastimável que aconteça em um Estado democrático. Lastimável que submetam crianças pequenas a este tipo de coisas. Na verdade o que me incomodou em tudo isto foi o fato de ninguém achar estranho as crianças estarem na rua de madrugada, submetidas a todo este tipo de tensão. Vivemos em uma sociedade que não cuida das suas crianças. Não as protege. O direito de reinvindicar é legítimo. O direito de manifestar seu descontentamento com qualquer coisa que seja é extremamente legítimo. Mas, usar crianças como barganha, ou como escudo é abominável. E ouvi pouco sobre isto. As pessoas parecem mais preocupadas com a invasão da polícia ou com a questão salarial, não com o estado emocional das crianças, inclusive de colo, neste processo extremamente tenso. Este tipo de coisa não acontece só por aqui, mas por aqui é bem mais comum do que se possa imaginar. E eu sinto imensamente por isto. Acho terrível viver em uma sociedade que não respeita ou protege o direito infantil. O direito básico de ser criança e não estar sujeita a todo tipo de violência e insanidade dos adultos. A vida me ofereceu, no dia de hoje, este momento de profunda indignação, após assistir imagens de crianças submetidas a invasão de um quartel... Uma pena!

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Coisas de Caminhadas...

Uma boa caminhada acalma a alma. Olhar as coisas ao redor, sentir o corpo vivo e o vento no rosto. Ah! O vento no rosto é uma carícia que faz bem. Traz a vida em cada passo, no próprio ritmo dos passos. E o céu, os sons... Inclusive o som do corpo. Porque durante a caminhada o corpo fala. Sua, respira, muda de ritmo e anuncia a vida. O vento, a comunicação do corpo e a alma quieta... Como é bom viver! Viver com intensidade e alegria. Saber da felicidade em cada minuto em que ela é vivida. Viver superando obstáculos, como aqueles das caminhadas. As pedras, as lombas, os buracos... E a vida segue. Caminhando em passos não tão lentos...

quinta-feira, 2 de junho de 2011

A Vida...

A vida tem me oferecido boas coisas... Escrever por aqui e compartilhar com as pessoas tem sido uma coisa muito especial. Recebo mensagens de retorno, o que é perfeito. Mas, quando pensei no blog, pensei em um espaço coletivo, de catarse... Um espaço para falarmos no nosso dia. O meu dia e o teu dia. O que a vida tem para oferecer a todos nós... Sempre que falo com alguém sobre o que aconteceu durante o dia recebo, de alguma maneira, alguma lição, algum ensinamento do dia. O que fazemos com as coisas que nos acontecem? Quando estas coisas são inesperadas, como lidamos com elas? E, quando estas coisas são ruins, como resolvemos? Assisti um filme (não consigo lembrar o nome.), há muito tempo, que tinha um jogo familiar: "o melhor do meu dia". Achei muito bacana. Sentar no final do dia, reunido com quem a gente ama e compartilhar o dia é pura magia. É um momento especial que, na verdade, todos podemos ter. É só parar um pouco e dedicar o tempo para compartilhar. Quando estou sozinha, como agora, compartilho por este espaço. Porque quando queremos compartilhar não existe desculpa para não fazê-lo. E, quando compartilhamos, conhecemos mais o outro e aprendemos com ele. É uma troca feliz. E necessária, já que nunca sabemos o suficiente sobre as coisas. Somos sempre surpreendidos...
A vida está me oferecendo, neste momento, um dia de sol. Está quente lá fora. Então vou dar uma caminhada pela enseada de Botafogo e viver intensamente a beleza do lugar. E comemorar a alegria de estar viva!
Depois eu volto e compartilho com vocês...


quarta-feira, 1 de junho de 2011

Queria Mudar o Mundo!

Queria mudar o mundo.
Não em um passe de mágica.
Mas, como uma receita de bolo.
Preparar a massa misturando ingredientes.
Esperança, autoconfiança, alegria, solidariedade e consciência. Todos ingredientes fundamentais.
O leite do meu bolo transformador, seria a umidificação da massa que, sem secar, se mantém crescendo voluntariosa e perceptiva.
Os ovos deste bolo são as novas vidas deste mundo de mudanças que, misturado a massa trazem a fertilidade e a criatividade. O fermento, é claro, é o amor. A farinha é o que nos une. E o açúcar, a capacidade humana de comover-se.
Queria mudar o mundo, com meu bolo pronto. Gostoso, farto com aroma de felicidade. Dividido entre todos, de forma igual. Saboreado com sorrisos. E, principalmente, alimentando a nossa alma, tão carente de acreditar.
Acreditar na mudança!