quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Medos...

O vento se agita
Em uivos
Sopram sons
Batem as janelas

Chove
Chovem as lágrimas de pavor
As águas do medo
Escorrem em mim

E o vento não cansa de uivar!

3 comentários:

  1. o medo contemporâneo hj é mais pessoal do que impessoal...mas ainda nos agitamos atormentados pelo tema de uma imagem coletiva de medo cuja principal origem é a incerteza... O fantasma de uma guerra nuclear foi substituido por um fim de mundo ecologico onde nossas incertezas atingiram dimensões novas e seculares... belos verso!

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  2. posso lhe indicar boas leituras sobre o medo,rs. História do medo no ocidente de Jean DELUMEAU seria a principal delas... Mas a imagem do vento em teus versos invoca uma imagem ancestral e irracional de medo que é também manifestação do desconhecido ou do "sagrado" em culturas arcaicas. Suas imagens aqui são muito ricas.

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