segunda-feira, 5 de março de 2012

Felicidade Interna Bruta

A Felicidade Interna Bruta - O quanto um povo é feliz? O Butão foi pioneiro. Conheci este pequeno país através dos olhos do Multishow, em um programa "No Caminho", apresentado pela Suzana Queiroz. Fiquei encantada. Povo feliz, sorridente, orgulhoso da sua cultura e extremamente afetuoso. Afetuoso no sentido literal da palavra - carinhoso, amigo, afável e com compaixão. Eles pregam e prezam a compaixão. Talvez aquele estilo de vida nos pareça precário. Há pouco eles tem internet. A cultura deles é completamente diferente da nossa. Mas, de alguma maneira, o que eles tem, basta...
Como mediríamos por aqui, a Felicidade Interna Bruta? O tempo de espera de um ônibus? O quanto a gente confia no poder público? Qualidade das escolas? E o atendimento médico? O que é felicidade para nós? É segurança? Ética na política? Nos orgulhamos do que somos? E o que somos?
Acredito que a felicidade vai além do tempo de espera em filas... Acredito que ela esteja dentro daquilo que somos. Em como nos sentimos. Povo com síndrome de vira lata não consegue ser feliz. Eu quero o melhor. Quero uma política transparente, onde os representantes representem, de fato, quem os elegeu. Quero escolas com professores bem remunerados e qualificados. Infra estrutura. Quero saber como os impostos são investidos. E em que? Quero ser feliz sabendo que as pessoas não sentem fome. Sabendo que existe justiça. Quem rouba, mata, engana, será punido. Quem não rouba, nem mata, não será festejado. Isto é o que se espera. É o mínimo que podemos esperar - uma convivência pacífica, de compreensão e compaixão. Ou não?
Bom, por enquanto vou instituindo este medidor na minha casa. Vou fazer como o Betinho: "Para mudar o mundo, começa cuidando do teu quintal, da tua rua..." Vou ver como anda a Felicidade Interna Bruta, por aqui...

Nenhum comentário:

Postar um comentário