Pela janela desfila a vida.
O homem em passos lentos.
Mais um apressado.
Ambos vivem além da janela.
O céu confuso em tons de cinza.
E a moldura da janela lhe espia.
O vento sacode os vidros.
E o céu permanece ali.
Pela janela a vida passa.
Passa e se acomoda no sofá.
cada olhar é uma janela que se refaz na aventura de cada horizonte de ofuscações e pensamentos... Quem me dera viver da miopia da mera emoção de agora...
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